sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O DIA A DIA DAS CRIANÇAS NA EMEI LEONARDO ARROYO

Na escola, na rotina de sua turma, a criança tem hora para desenvolver cada atividade e seguir os combinados estabelecidos, junto com seus colegas e professora.

A equipe busca possibilitar momentos e oportunidades às crianças de vivenciarem diversas experiências necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento.



REGISTRO E ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA

PEDAGÓGICA

Brincar é fonte de lazer, mas é,

 simultaneamente, fonte  de conhecimento;

é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

parte integrante da atividade educativa

(OLIVEIRA, 1992, p. 24).



Atividade: Brincando com adivinhas: O que é, o que é...

Data: 23/05/2012

Campo de experiência: Brincar e Imaginar; Exploração da Linguagem Verbal e Escrita.

Material utilizado: Cartaz com a escrita das adivinhas, caderno de desenho, lápis, borracha, lápis de cor (estojo individual), mural.  

Espaço: Sala 2

Duração da atividade: 1h/a

Disposição das crianças: Em grupos, sentados a mesa.

Desenvolvimento da aula:



No primeiro momento afixei apenas o título do cartaz “O QUE É, O QUE É” e instiguei a curiosidade das crianças sobre qual atividade faríamos. Logo surgiram muitas possibilidades:  piadas, músicas, etc.

Sugerir que lessem o cartaz. Aos poucos e soletrando eles descobriram o que estava escrito, então comemoraram...êêêêêêêê!!!!!!!

Apresentei o primeiro cartaz:

MORA NA LAGOA

MAS NÃO LAVA O PÉ
A resposta foi imediata:                                           sapo
Na sequência fiz a leitura das próximas adivinhas, uma de cada vez, oportunizando e estimulando a manifestação de todos.
BICHO MANSO E SALTADOR,
GOSTA DE IR AOS PINOTES,
LEVANDO, CHEIO DE AMOR,
DENTRO DA BOLSA OS FILHOTES                 canguru

É VERDE COMO O MATO
MAS MATO NÃO É,
FALA COMO GENTE,
MAS GENTE NÃO É                                            papagaio

NÃO TEM PESCOÇO E É CAÇADO
PORQUE É GOSTOSO E SE COME,
COM DEZ PATAS VAI DE LADO
CONSTELAÇÃO TEM SEU NOME                    caranguejo

As crianças conseguiram responder a todas as adivinhas, com entusiasmo, curiosidade e animação, muita animação.
Por fim, propus o registro no caderno de desenho, entreguei-lhes etiquetas com o enunciado e também com as adivinhas, solicitei que desenhassem a resposta correspondente a cada uma.
Avaliação
A atividade foi bastante interativa posto que todos participaram da dinâmica com alegria e espontaneidade, além de possibilitar a socialização e o raciocínio lógico.  A surpresa maior foi perceber que algumas crianças: Pedro, Aline, Felipe, memorizaram ao menos uma adivinha.                         



REGISTRO E ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA
PEDAGÓGICA

A brincadeira cria para as crianças uma zona de desenvolvimento proximal
que não é outra coisa senão à distância entre o nível atual de desenvolvimento,
determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema,
e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de
 um problema, sob a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz
(VYGOTSKY, 1998, p.35)

Atividade: Quebra-cabeça: ” O que os animais comem”?
Data: 30/05/2012
Campo de experiência: Brincar e Imaginar; Exploração da Linguagem Verbal e Escrita; Apropriação do conhecimento matemático; Expressividade das linguagens artísticas; Exploração da natureza e cultura.
Material utilizado: Fichas com desenhos de animais e fichas com suas respectivas comidas (coloridas e plastificadas).
Espaço: Sala 2
Duração da atividade: 1h/a
Disposição das crianças: Em grupos, sentados a mesa.
Desenvolvimento da aula:
Iniciei a atividade com uma roda de conversa questionando-os sobre a diversidade de vida (animal) existente no mundo, logo eles listaram verbalmente algumas espécies. Questionei também qual seria o alimento de cada bicho citado. Aproveitei a oportunidade para levantar questões sobre a necessidade de respeitarmos e conservarmos o meio ambiente.
Após ouvi-los, apresentei as fichas dos animais questionando seus nomes e os escrevendo na lousa, para que pudessem associar a escrita do nome do animal à imagem.
Assim que todas as fichas de animais foram afixadas na lousa juntamente com a escrita do nome respectivo, distribui na mesa de forma visível à todos as fichas com a imagem da comida de cada um. Solicitei que cada criança (chamando uma a uma pelo nome) escolhesse um animal e na sequência montasse o quebra-cabeça, afixando animal e comida.
Dessa forma, explorando as imagens, foi possível trabalhar a construção do raciocínio lógico, utilizando a associação de imagens e palavras, bem como a socialização de informações posto que no momento em que uma criança não acertava, as demais auxiliavam-na.
Avaliação
Todos participaram com interesse e curiosidade. A proposta dessa atividade possibilitou às crianças, identificar os animais apresentados, como vivem e qual sua alimentação, além de simultaneamente conscientiza-los da importância da nossa participação e cuidado com o meio ambiente.
REGISTRO E ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA
PEDAGÓGICA


[...] a história é importante alimento da imaginação. Permite a auto identificação, favorecendo a aceitação de situações desagradáveis, ajuda a resolver conflitos, acenando com a esperança. Agrada a todos, de modo geral, sem distinção de idade, de classe social, de circunstância de vida. Descobrir isso e praticá-lo é uma forma de incorporar a arte à vida [...] (COELHO, 1997, p. 12)


Atividade: Contação de história com flanelógrafo: A árvore maravilhosa
Data: 25/07/2012
Campo de experiência: Brincar e Imaginar; Exploração da Linguagem Verbal e Escrita; Expressividade das linguagens artísticas.
Material utilizado: Flanelógrafo com paisagem correspondente à história; livro: A árvore maravilhosa.
Espaço: Sala 1
Duração da atividade: 1h/a
Disposição das crianças: Sentados no tapete.
Desenvolvimento da aula:

Iniciei apresentando o livro e explorando o flanelógrafo.
Optei por uma contação interativa, portanto com a audição e interação do grupo o que possibilitou a participação de todos e melhor compreensão da história
É fundamental que a criança possa vivenciar a palavra e a escuta em todas as suas possibilidades, explorando diferentes linguagens, capturando-as e apropriando-se do mundo que a cerca, para que este se desvele diante dela e se torne fonte de interesse vivo e permanente, fonte de curiosidade, de espantos de desejos e descobertas, numa dinâmica em que ela se socialize e se manifeste de forma ativa, cri(ativa), (particip)ativa em qualquer situação, não apenas “recebendo” passivamente, mas produzindo e (re)produzindo cultura (JORGE, 2003, p.97).
Durante a contação as crianças mergulharam no mundo encantado da fantasia, deram ‘asas” à imaginação e o faz de conta foi surgindo naturalmente.
Avaliação
A contação da história foi prazerosa, todos apreciaram, certamente ampliou as experiências das crianças, o gosto pelo artístico, além de alcançar os objetivos propostos.

 TODA SEMANA É SELECIONADO UMA HISTÓRIA PARA SER CONTADA OU LIDA
 AS CRIANÇAS ESCOLHEM A HISTÓRIA QUE GOSTARIAM DE OUVIR



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